| 28/11/2009 03h47min
Agora, só depende do interesse do Grêmio. Campeão da Libertadores em 1995 e brasileiro em 1996, numa dobradinha com o técnico Luiz Felipe Scolari, o preparador físico Paulo Paixão despediu-se ontem dos jogadores do CSKA, de Moscou. Foi além. Revelou a intenção de retornar ao Olímpico, de onde saiu em 2002.
Adespedida de Paixão foi confirmada em conversa com jornalistas mineiros pelo centroavante Guilherme, ex-Cruzeiro, que joga no CSKA.
Por enquanto, o Grêmio não fez proposta ao preparador. Mas já sabe de seu interesse em retornar ao Brasil. O presidente Duda Kroeff confirma ter sido informado por pessoas próximas ao preparador de que deseja morar novamente em Porto Alegre.
Apesar de todo o prestígio de Paixão, que também foi pentacampeão na Copa de 2002 e campeão mundial pelo Inter, sua vinda ainda dependeria de alguns ajustes. Uma das preocupações do Grêmio é saber quanto tempo ele ficaria fora do clube num ano de Copa. Outra é a incerteza sobre uma
afinidade entre o preparador físico
e o futuro técnico, ainda indefinido.
Há a questão salarial. Paixão não aceitaria salário inferior a R$ 100 mil.
O preparador pretende ficar perto da familia e se dedicar ao projeto para a Copa da África do Sul, o que seria difícil se permanecesse na Rússia.
Seu último jogo pelo CSKA foi quarta-feira, na vitória por 2 a 1 sobre o Wolfsburg, da Alemanha, pela Liga dos Campeões. Nem estará com a equipe na Turquia, para a partida contra o Besiktas.
Paixão revelou a intenção de retornar ao Olímpico, de onde saiu em 2002
Foto:
Mauro Vieira, banco de dados - 18/06/2001