| 23/11/2009 16h24min
A derrota por 4 a 2 para o Santo André no último domingo, dia 22, acabou com as chances do Avaí de lutar por uma vaga na Copa Libertadores. Apesar de ter mantido a sétima posição, com 53 pontos, a equipe azurra ficou a seis pontos do G-4, restando apenas duas rodadas para o encerramento do Brasileirão.
Em entrevista à rádio CBN/Diário após a partida, o atacante William negou que o elenco estivesse ansioso por causa da possibilidade de conseguir uma vaga na competição continental:
— Todo mundo estava tranquilo antes do jogo. Nós sabíamos do nosso potencial, da condição que tínhamos de buscar uma Libertadores. Sabíamos que era complicado, mas íamos atrás disso. Se você deixar a ansiedade, essas coisas baterem, você acaba sendo prejudicado. Mas acho que nosso grupo não estava ansioso quanto a isso, estava todo mundo tranquilo. Agora é nos planejarmos para os dois jogos que restam e ver o que vai acontecer.
Méritos do
adversário
Para o centroavante avaiano, o motivo
da derrota no interior paulista foi a própria boa atuação do time da casa:
— Tem jogos que a gente tem que reconhecer o mérito do adversário. O goleiro Neneca hoje foi fundamental nessa vitória, pegou muito, a gente chutou várias bolas e ele fez varias defesas. Temos que engrandecer o adversário porque eles brigaram também, do outro lado tem 11 jogadores com o mesmo objetivo que o nosso. A gente tentou, o Silas abriu o time, nós fomos para cima. O futebol é isso aí, nós não fizemos e acabamos tomando os gols de contra-ataque.
Propostas
Questionado sobre uma possível transferência na próxima temporada, William afirmou que analisaria uma proposta de outro clube caso fosse boa para todas as partes, mas ressaltou que pretende fica no Leão em 2010:
— Especulações no futebol sempre acontecem, tem muitos clubes de fora interessados, empresários ligando, isso é normal. Mas como eu já falei, já deixei bem claro
para o torcedor avaiano, eu tenho meu contrato e pretendo
cumprí-lo. Caso apareça alguma coisa que seja boa para mim e para o Avaí, vamos conversar, porque isso é normal dentro do futebol também — encerrou.