| 18/11/2009 07h43min
O goleiro Marcos foi bem realista durante a chegada do Palmeiras a Porto Alegre: só a vitória sobre o imbatível Grêmio no Olímpico mantém o time na luta pelo título.
— O que nos resta é o tudo ou nada — resumiu Marcos, cercado por repórteres e por apenas duas torcedoras com a camiseta do Palmeiras no Salgado Filho.
O goleiro e os colegas estão preocupados com o retrospecto do Grêmio, que ainda não perdeu em casa neste Brasileirão. Mas não há opção ao Palmeiras: a distância de três pontos para o líder São Paulo (62 a 59) o obriga a vencer. Em circunstâncias normais, empatar no Olímpico seria um bom resultado.
Talvez por isso, o técnico Muricy Ramalho deva escalar um time com dois meias, promovendo Deyvid Sacconi ao lado de Diego Souza. Mais assediado entre os jogadores no aeroporto, o ex-meia do Grêmio ganhou um quadro personalizado de uma torcedora.
Muricy escapou da imprensa no Salgado Filho — aproveitou o turbilhão sobre Diego
e Marcos —, mas ainda em São Paulo, depois de
treino fechado, deu a entender que a mudança no time significará o fim da ligação direta entre defesa e ataque. Sacconi deverá jogar na vaga do volante Souza, suspenso. Municiará Vagner Love, cujo tratamento com os jornalistas foi de uma frieza comparável ao inverno de Moscou, onde jogou antes de voltar ao Palmeiras.
O atacante limitou-se a fazer uma frase, seca:
— Não dá para dizer nada.
Feito isso, embarcou rumo ao hotel.
Souza fala sobre o jogo:
Após poucas palavras com a imprensa, Vagner Love atende torcida no Salgado Filho
Foto:
Valdir Friolin