| 03/11/2009 05h22min
Identificado pelo torcedor como emblema da má fase por substituir Nilmar, vendido ao Villarreal, o centroavante Alecsandro se defende. Além de mostrar como credencial os 27 gols na temporada, não aceita quando dizem que parou de marcá-los.
O último foi no empate em 2 a 2 com o Fluminense. Depois, sim: contra Grêmio, São Paulo e Botafogo, passou em branco. Mas Alecsandro se defende:
— Ajeitei a bola no peito para o D’Alessandro fazer o gol no Gre-Nal. Os
números estão do meu lado.
O
torcedor parece disposto a analisar o passado recente para cobrar da direção. No primeiro turno, o Inter de Nilmar foi a melhor campanha. Então, veio agosto, o mês de abertura das inscrições no mercado europeu. O desempenho do time, sem Nilmar, desabou. Computados apenas os pontos do segundo turno, hoje o Inter estaria na zona de rebaixamento. É a penúltima campanha, à frente apenas do Goiás.
Uma rápida análise mostra que o Inter, ao final de 2008, ainda campeão da Sul-Americana, tinha não apenas Nilmar, mas D’Alessandro, Alex, Magrão e mesmo Edinho, um volante contestado mas vencedor. Destes, só restou o argentino. Ainda não havia Taison, que só explodiu no Gauchão e depois caiu de produção. Nem Giuliano, contratado em dezembro de 2008, mas que só engrenou mesmo no meio deste ano.
— Não adianta falar do passado. Temos que olhar para frente — afirma Alecsandro.
O Inter retoma os treinos hoje em dois turnos visando ao jogo contra o Barueri,
às 18h30min de domingo. A exemplo do
que aconteceu para a partida diante do São Paulo, a delegação embarcará 48 horas antes da rodada. A viagem está marcada para sexta-feira à noite. Com 52 pontos e em 5º lugar, fora do G-4 e distante da luta pelo título, só a vitória ameniza o ambiente no Beira-Rio.