| 31/08/2009 15h10min
O zagueiro Fabiano Eller re-estreou pelo Inter na goleada por 4 a 0 sobre o Goiás neste domingo no Beira-Rio, pelo Brasileirão. Na tarde desta segunda, ao participar do programa Arena SporTV direto do estúdio da RBS TV, o jogador traçou um paralelo entre a atual equipe colorada e o time campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes de 2006, do qual fez parte:
– O time de hoje tem mais qualidade técnica, um elenco mais forte. Mas também não posso falar mal do elenco de 2006, que não tinha tanta qualidade, mas foi campeão de competições importantes. Pensávamos sempre na vitória. Pensávamos por jogo. Quando estávamos nas oitavas, dizíamos "vamos passar desta fase". Foi importante, não havia aquela empolgação de "vamos ser campeões".
Mas Eller exaltou um ponto positivo que o time que defendia há pouco mais de três anos tinha de sobra: o poder defensivo.
– O time era determinado, todo mundo marcava. Eu estava comentando com o Índio o quanto o Fernandão foi um jogador importante, pois ele ajudava na marcação. Hoje é um time com mais qualidade técnica, mas o 2006 era mais focado na marcação – explicou.
Eller elogiou também o esquema 3-5-2 montado pelo técnico Tite para a vitória sobre o Goiás. Mas disse que esta maneira de jogar precisa ser mais trabalhada nos treinos.
– Para mim é uma maravilha, e para os outros zagueiros também. Eles já estavam acostumados a jogar juntos, e eu joguei com o Bolívar e o Índio em 2006. Mas o Inter não estava adotando este esquema, ele precisa ser mais treinado. Facilita para mim e para o Índio. Estamos acostumados a sair para o jogo. O Índio surpreende quando sai pela direita, e eu também. Fica um desconforto para o adversário – afirmou.
O zagueiro deixa claro que o grande objetivo do Inter não é apenas a classificação para a Copa Libertadores, mas sim o tetracampeonato brasileiro. Porém, considera uma "tragédia" o Colorado não se classificar para a competição que ganhou em 2006.
– Não há nem como pensarmos nisto – disse o jogador, sobre a hipótese de o Inter terminar o Brasileirão fora do G-4. – Pode acontecer, mas com o planejamento e a estrutura do clube, nossa equipe é muito forte principalmente em casa. O retrospecto em casa tem muitas vitórias. Mas nosso projeto não é Libertadores, é ser campeão brasileiro – acrescentou.
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