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 | 06/07/2009 22h53min

Kléber diz que o Cruzeiro está pronto para a guerra

Gladiador celeste espera uma partida marcada pela catimba em La Plata

O lateral-esquerdo Sorín é o único jogador argentino do plantel do Cruzeiro, mas quem vê Kléber em ação pode até pensar que é mais um “hermano” no clube celeste. O estilo aguerrido em campo é a principal característica do Gladiador. Às vezes ele até precisa se controlar para não passar do ponto e prejudicar o time, como já aconteceu em duas expulsões nesta edição da Libertadores. Nesta quarta-feira, a Raposa encara o Estudiantes, em La Plata, às 21h50m (de Brasília), no primeiro jogo da decisão continental. O atacante assegura que os companheiros estão prontos para o pior. Ele demonstra que vive um fase “light” e que aprendeu com os erros. As informações são do site GloboEsporte.com.

– Estamos prontos para a guerra, para uma decisão. Está todo mundo preparado e concentrado na partida. Será um jogo típico de Libertadores, de final, contra um time argentino. Será um duelo catimbado. Temos que tentar não perder um jogador lá, pois sabemos que é uma decisão de 180 minutos e teremos o jogo do Mineirão. Jogar com um a menos é sempre complicado – disse.

Kléber acredita que o Cruzeiro está bem treinado para as duas partidas mais importantes da temporada até então. Segundo ele, os jogos da semifinal ensinaram muito.

– É difícil jogar lá. Os torcedores vão empurrar. Mas nós tivemos dois jogos difíceis na semifinal contra o Grêmio. E jogar contra o Grêmio é como jogar contra argentinos – comparou.

O duelo entre Cruzeiro e Estudiantes não é novidade nesta Libertadores. Na fase de grupos, as equipes se enfrentaram. No Mineirão, vitória celeste por 3 a 0, com dois gols de Kléber. No estádio Ciudad de La Plata, vitória argentina por 4 a 0. Para o Gladiador, as partidas anteriores não servem de referência para a decisão.

– Aquele jogo (4 a 0) foi complicado, nosso time nem aqueceu, chegou atrasado, entrou desconcentrado. O segredo é jogar com inteligência, no erro do adversário. Acho que temos que pensar desta forma. Se tiver uma chance, tentar matar o time deles – ensinou.

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