| 06/07/2009 22h19min
O diretor de futebol do Avaí, Moisés Cândido, acredita que novas contratações não seriam, neste momento, a solução para a reabilitação do time na Série A do Campeonato Brasileiro. Mesmo após a derrota para o Palmeiras, por 3 a 0, no último domingo, o dirigente disse que ainda não é hora para deliberações sobre reforços.
— A situação inspira cuidados e não podemos fazer nada que venha trazer mais problemas. Pelo contrário, temos que minimizá-los — declarou Cândido, em entrevista coletiva após a partida na Ressacada.
Para ele, a solução para o time está nas categorias de base. O diretor afirmou que devem ser analisados os nomes formados no Avaí antes de se fazer “bobagem” apressando contratações:
— Talvez a solução esteja dentro do clube. Quem sabe o Medina possa novamente ser colocado. Nós temos outros jovens valores. São esses valores, essas valências, que temos que conversar antes de sairmos fazendo bobagem comprometendo a receita do
clube.
— Acho que o momento é
pra isso. Se estivéssemos no final da tabela no fim do campeonato, aí era desespero. O momento exige atitudes, deliberações... Mas, felizmente, o desastre aconteceu no início. Existe tempo para ser trabalhado — completou.
Silas é o alicerce do Leão, diz Moisés
Moisés comentou ainda as declarações do treinador azurra, que pediu um medalhão para a diretoria com objetivo de conquistar respeito dentro das quatro linhas. Para ele, esta posição é ocupada pelo próprio técnico na equipe.
— O Silas vem constantemente falando em jogador que tenha representatividade dentro do gramado. Eu acho que nós tivemos a conquista na Série B e no Campeonato Catarinense, e quem tinha essa representatividade era o próprio Silas. Temos ali do lado de fora um técnico que jogou na Europa, no Uruguai, na Argentina, no São Paulo, no Inter e na Seleção Brasileira. Quem sabe podemos explorar melhor o que nós temos. Vamos pensar com carinho,
com calma e com equilíbrio para não se fazer
besteira — ressaltou.
Ao ser questionado se o treinador do Leão continua prestigiado, Moisés não hesitou:
— O Silas é para mim a coluna mais forte de toda essa construção que erguemos até agora.
Então a diretoria continua à procura por um medalhão?
— Até estamos procurando um jogador que tenha esse perfil que ele está solicitando, mas o mercado está difícil também. Talvez agora, com essa abertura da janela, possamos encontrar isso em pessoas que estão atuando no futebol do Exterior — finalizou.