| 28/06/2009 19h24min
Depois de mais um resultado negativo no Brasileirão, o Avaí permaneceu na zona de rebaixamento com apenas sete pontos conquistados em oito rodadas. Mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, o técnico Silas conseguiu tirar alguns pontos positivos na partida do Mineirão.
— Não fizemos um bom primeiro tempo. No segundo partimos para cima, mas o bom foi que o time não se desesperou tentando dar chutão, cruzando bola toda hora na área. Entrou tabelando, sempre buscando alternativas mais inteligentes. O goleiro (Andrey) teve duas bolas, do Luis Ricardo e do Muriqui, que talvez um gol a favor da gente iria deixar o resultado mais justo, mas futebol é bola na rede.
Questionado sobre algumas mudanças no time, Silas acenou com a possibilidade de começar com uma equipe diferente contra o Palmeiras, no domingo, às 18h30, na Ressacada, em Florianópolis:
— Eu penso em algumas mudanças sim, gostei muito do segundo tempo, alguns jogadores da posição
como o Anderson Luís na zaga, o Michel que
entrou muito bem na posição dele, um grande lateral que é. O Ferdinando voltou para a posição dele no meio e foi muito bem. No segundo tempo eu gostei de quase tudo, logicamente que tivemos muitas oportunidades desperdiçadas e isso não tem outra forma a não ser trabalhar.
O técnico avaiano voltou a falar sobre um jogador de peso no time. Segundo ele um jogador que o árbitro olhe e passe a ter mais respeito com o Avaí:
— Mas eu continuo falando a mesma coisa da semana passada quando conseguimos a vitória, nós precisamos de mais representatividade dentro de campo. Os árbitros só vão respeitar a gente quando eles olharem e verem um tetracampeão do mundo, um pentacampeão, um jogador que realmente tenha peso dentro de campo.
Para finalizar, Silas fez questão de tirar o peso das costas dos atacantes avaianos:
— Os que eu tenho (atacantes) são muito bom jogadores e já provaram isso. Também não vamos colocar todo o peso nas costas dos
atacantes, eles sabem da responsabilidade deles, cada
um sabe a sua. Então é aquela velha história do futebol, quando ganha, ganha todo mundo e quando perde, perde todo mundo e no Avaí não é diferente — concluiu o técnico.