| 22/06/2009 09h57min
A imprensa do Rio de Janeiro deu grande destaque à goleada aplicada pelo Flamengo sobre o Inter por 4 a 0 na tarde deste domingo no Maracanã, pela sétima rodada do Brasileirão. Os jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia lembram a crise enfrentada pela equipe rubro-negra após os 5 a 0 sofridos para o Coritiba e dizem que a derrota alivia a pressão sobre o técnico Cuca.
"O show já tinha o seu protagonista: Adriano, o artilheiro que num só jogo marcou três gols, ganhou briga com Íbson e Juan, salvou o emprego de Cuca, e, melhor, fez a torcida enrolar sua faixa de protesto e voltar pra casa feliz. A goleada de 5 a 0 sofrida uma semana antes estava superada, enterrada e não se fala mais nisso. O Flamengo goleou o Inter no Maracanã. Crise, que crise?", diz o jornal O Dia.
"Era a partida que o técnico Cuca queria", diz O Globo, que lembrou o desfalque colorado de última hora. "O Inter, sem contar com Taison, ameaçava pouco no ataque", acrescenta a publicação.
O Jornal do Brasil descreve uma faixa de protesto exibida pela torcida do Flamengo no Maracanã. Para o veículo, no entanto, a goleada rubro-negra minimizou as reclamações da torcida.
"A faixa exibida pela torcida: 'Respeite a nação' deu o tom do sentimento dos rubro-negros. Discussões sobre grupo na mão, profissionalismo e ética ficaram fora de campo pelo menos por 90 minutos", diz a reportagem sobre a partida.
O jornal também lembra a ausência de Taison do Inter e diz que o Colorado estava "muito modificado". O texto ainda comenta a reestreia de Petkovic, que, desta vez, não foi o astro da equipe.
"No pouco tempo em campo, Pet procurou jogo, mas, ao contrário da final do Estadual de 2001, em que brilhou e um ainda jovem Adriano passou despercebido, desta vez a noite foi do Imperador. Resta saber se o Imperador terá a mesma regalia de quando estreou marcando gol e faltou um treinamento, na semana seguinte", provoca o texto.
O jornal O Dia também lembrou a crise no clube e a faixa exibida pelos torcedores. O diário ainda descreve a briga entre Adriano, Ibson e Juan para bater o pênalti que originou o quarto gol rubro-negro.
"Só não se pode dizer que a crise foi definitivamente para o espaço junto àquela faixa da torcida porque uma discussão entre Íbson, Juan e Adriano ameaçou a paz, já tão escassa no Flamengo: tudo por causa de um pênalti que, no fim das contas, acabou sendo batido por Adriano, o dono da festa", diz a reportagem.
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