| 15/06/2009 14h25min
Não foi só o técnico Dunga que alegou desgaste para justificar o desempenho da Seleção na vitória por 4 a 3 diante do Egito, nesta segunda, na estreia na Copa das Confederações. Os jogadores também admitiram que o cansaço prejudicou o time, sobretudo no segundo tempo. Segundo o volante Gilberto Silva, faltou gás ao time.
– Não dá para boebar em momento algum, mesmo quando temos o resultado favorável. Era aparentemente fácil, mas a partida fugiu do nosso controle. Acho que a equipe sentiu um pouco o cansaço. Nunca vi um segundo tempo tão difícil, faltou um pouco de gás – declarou o volante Gilberto Silva.
Para o lateral-direito Daniel Alves a equipe conseguiu se impor na primeira etapa, mas diminuiu o ritmo no segundo tempo:
– Houve dois tempos. No primeiro, tivemos o controle, a posse de bola. No segundo, pagamos o esforço do primeiro. Mas em nenhum momento baixamos o braço e conseguimos a vitória no final. Estávamos bem no jogo. Acho que sentimos um pouco o cansaço no final. O mais importante era estrear com o pé direito – salientou
O jogador do Barcelona disse que a torcida não precisa se preocupar com as dificuldades que o time encontrou nesta segunda.
– Hoje no futebol não existe mais adversário fraco. São os campeões da África. Não vamos encontrar facilidade. Temos que ajustar algumas coisas para não acontecer mais o que ocorreu hoje – observou.
O Brasil volta a campo na quinta-feira, às 11h (horário de Brasília), quando enfrenta os Estados Unidos em Pretória.
Gilber Silva avalia desempenho diante do Egito: não dá para boebar em momento algum
Foto:
Oliver Weiken, EFE