O Figueirense fechou, nesta terça-feira, dia 5, um acordo com o seu principal atleta. Não, não é o goleiro Wilson, o ídolo alvinegro, mas sim a própria torcida, o 12º jogador do elenco e que terá a missão, durante a Série B, de fazer do Estádio Orlando Scarpelli um caldeirão.

Em troca, os jogadores prometeram se esforçar o máximo dentro de campo para conseguir alcançar o maior objetivo do Figueira neste ano, que é o acesso para a Primeira Divisão do futebol brasileiro.

O tratado foi firmado na noite de terça, na arena do Furacão, em uma confraternização entre o grupo de jogadores e dirigentes alvinegros e os torcedores, que aprovaram a iniciativa do clube e compareceram em um ótimo número no evento denominado “Arrancada para o Brasileiro”.

Todas as mil camisas com o slogan “Figueirense, tô junto” e com as frases “Tudo que eu quero é você de volta”, “Toda Vida” e “Meu time, minha paixão” que dava à torcida o direito de participar do encontro, foram vendidas. Pessoas que não conseguiram comprar o ingresso viram a festa do lado de fora.

Dentro do Estádio Scarpelli, eram exibidos no telão gols do Figueirense, anotados nos sete anos seguidos de participação na Série A. Um dos jogadores mais assediados era o atacante Rafael Coelho, que, ao posar para fotografias e dar diversos autógrafos, não conseguia sair do lugar.

Cecília Fontanella, de 68 anos, aproveitou a ocasião para ficar ao lado do atleta:

— Estou muito feliz por ter este contato com a equipe — afirmou a aposentada, que planeja assistir a algumas partidas do Figueira fora de casa.