O anúncio do fim de duas equipes que disputaram a Superliga Feminina de Vôlei deixou o meio-de-rede Rodrigão surpreso. O campeão mundial e olímpico pela seleção brasileira, e que desde 2005 defende o Lube Macerata, da Itália, diz que o fato fará com que ele repense seus planos de voltar a jogar no país a curto prazo.

– É uma pena quando equipes fortes simplesmente desmontam todo um grupo de trabalho. A decisão do Osasco, que durante anos sempre contou com atletas de seleção e disputou títulos, me faz pensar se este é mesmo um bom momento para voltar a jogar no Brasil – disse o central.

Rodrigão acrescentou que alguma medida deve ser tomada para que a modalidade não perca uma geração vencedora.

– O vôlei é o esporte que mais títulos ganhou para o Brasil nos últimos anos, desde as categorias de base até o adulto. Algo precisa ser feito para que o nosso país tenha um campeonato forte e mantenha o maior número possível de atletas de ponta – alertou.

Apesar dos problemas no Brasil, Rodrigão está em uma boa situação na Itália, e concentrado na disputa da semifinal do Campeonato Italiano. Seu clube empata em 1 a 1 com o Piacenza na série melhor de cinco. O terceiro confronto acontece nesta sexta em Ancona, cidade vizinha a Macerata, onde o time do brasileiro está mandando as partidas.