O São Caetano superou o Brusque e ficou com o terceiro lugar na Superliga Feminina de vôlei. Com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/22 e 25/16, em 1h22 de jogo, no ginásio Lauro Gomes, em São Caetano (SP), o time paulista comemorou bastante.

A oposto Sheilla, do São Caetano, foi a maior pontuadora da partida, com 14 acertos, e levou o troféu VivaVôlei ao ser eleita a melhor em quadra. Além de caracterizar o bronze, o treinador do São Caetano elogiou bastante a postura de suas atletas na decisão do terceiro lugar.

— Em primeiro lugar, exalto a superação do time, que saiu de uma derrota nas semifinais para uma boa atuação nesta decisão. Todo time que tem o objetivo de chegar às finais sente um pouco a derrota nas semifinais. Nós queríamos quebrar essa hegemonia de Rio de Janeiro e Osasco, mas não deu. As jogadoras estão de parabéns pelo terceiro lugar e saem da competição com a cabeça erguida — afirma Chicão.

Com planos para o futuro, o técnico da equipe paulista vê com bons olhos a continuidade do trabalho iniciado este ano com as campeãs olímpicas Fofão, Mari e Sheilla.

— Temos que pensar tudo com cautela, com os pés no chão. O projeto é brilhante, mas devemos, antes de pensar alto, fazer um retrospecto da temporada. Tanto dos momentos bons como dos ruins. Leva um pouco de tempo para fazer essas grandes jogadoras, de seleção brasileira, se entrosarem com o restante do time — diz Chicão.

A ponteira Thaís engrossou o discurso do comandante do time paulista exaltando a superação da equipe.

— Saímos traumatizadas da semifinal contra o Osasco. Lutamos muito para conseguir vencer, para conseguir não permanecer de cabeça baixa e fomos um grupo forte hoje — afirma Thaís, explicando como foram os momentos que antecederam a decisão do terceiro lugar.

Neste sábado, dia 18, Rio de Janeiro e Osasco decidirão a Superliga Feminina. A partida decisiva será realizada, às 9h30, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.