| 16/04/2009 13h25min
As meninas do Brusque/Brasil Telecom entram em quadra nesta quinta-feira, às 19h30min, em São Paulo, para brigar pela medalha de bronze da Superliga Feminina de Vôlei, com uma incógnita: não sabem se voltarão a pisar na quadra da Arena, que serviu de casa para a equipe por dois anos. A Oi, empresa que comprou a Brasil Telecom, já avisou que não manterá o patrocínio, o que pode decretar o fim da equipe da Associação Desportiva Brusque (ADB).
O último treino no local, terça-feira, teve ares de despedida. Algumas jogadoras nem devem voltar à cidade após o jogo contra o São Caetano. Outras, retornam para esvaziar apartamentos antes de partir.
— Fomos muito felizes aqui. Nosso desejo é que o time continue e fique enraizado em Santa Catarina, mas, hoje, não temos nada — revelou o técnico Maurício Thomas.
Em conversa olho no olho com Elisângela, Marcelinha, Camila e cia., ele deixou claro o momento vivido pelo time e avisou: provavelmente,
com o término do campeonato, elas terão de
esperar por propostas de outras equipes.
— Subir ao pódio vai ser muito importante para a carreira de vocês. Lembrem disso — disse, ao tentar motivar as meninas para o duelo desta noite.
O supervisor Marcelo Garin faz uma ressalva que não garante a continuidade de um time do mesmo nível em Brusque.
— Deixa de existir o patrocínio, mas a equipe da Associação continua existindo e tem a vaga na Superliga. Para seguir, precisamos de novos parceiros — explicou.
Esse fator pode ser determinante na hora de dar continuidade ao projeto em Santa Catarina. Se sair de Brusque ou desfizer o vínculo com a ADB, teria de conquistar a vaga na Superliga através da Liga Nacional, ou depender de convite.