| 13/04/2009 10h05min
A primeira dificuldade do Caxias para encarar o favoritismo do Inter na final do segundo turno do Gauchão já vinha espreitando antes mesmo de o time sair classificado do Alfredo Jaconi: o fantasma do “acordo de cavalheiros”. Trata-se daquele expediente pelo qual um clube não pode utilizar jogadores contra o adversário que os emprestou. O confronto entre as equipes será às 16h de domingo no Beira-Rio.
Neste caso, o Caxias, se resolver cumprir o acordo, pois não há nada formalizado em papel, não poderá escalar Muriel, Daniel Baloy e (um pouco menos provável) Jhon contra o Inter. Segundo o vice de futebol Alceu Fassbinder, o clube ainda tentará obter a liberação, embora as perspectivas não sejam nada otimistas.
Além do trio, o técnico Argel não poderá contar com Mika, expulso, e possivelmente Bruno, que deixou o Ca-Ju aos 11 minutos com suspeita de lesão muscular. Em contrapartida, terá o retorno de Roberto, alternativa para o mesmo setor.
– Acho que, se o Inter os emprestou, o mais adequado é observar esses jogadores exatamente contra o Inter. É um clube que trata o futebol profissionalmente, acho que seria importante liberar seus jogadores para atuar nessa partida – defendeu Argel.
O treinador atribuiu a vitória à disposição do grupo no clássico.
– Eles compraram a ideia e todos deram o melhor. O Juventude era mesmo o favorito. Quando disse isso antes, eu não estava fazendo demagogia. Só que nós jogamos de uma maneira bem argentina.
PIONEIRO