| 27/03/2009 12h28min
Léo Gago, do Avaí, é um daqueles volantes modernos: marca, tem um bom passe e ainda balança as redes. Marcou o gol do título do returno e outros dois no Catarinense — todos com chutes fortes, de canhota.
— Graças a Deus a canhota não gagueja — brincou o jogador, que faz a torcida do Avaí lembrar do capitão Batista.
O volante foi a primeira contratação do Avaí para este ano. Chegou a Florianópolis durante a Série B de 2008, mas para passar por uma cirurgia e se recuperar.
— Fiquei preocupado. Nunca tinha me lesionado e tive que fazer uma cirurgia no joelho. O departamento médico do Avaí me apoiou e busquei forças na família e na minha namorada Isabel, que conheci em Florianópolis.
E a missão que tinha pela frente era difícil: substituir o capitão Batista, um dos ídolos da torcida, que foi para o Botafogo. Disputou a posição com Wendel e Pingo, mas se tornou o principal jogador da posição, e do time, no segundo turno. Nas seis partidas em que entrou como titular, o Avaí ganhou todas.
Léo é um gago que fala demais
Na vitória sobre o Marcílio Dias, por 3 a 1, marcou o terceiro gol, com um chute forte da intermediária. Diante do Atlético-Tu, fez um parecido. Outros dois lances também chamam a atenção.
Contra o Criciúma, cruzou na cabeça de Emerson, que só teve o trabalho de escorar para as redes. No triunfo diante do Atlético-Ib, triangulou com Evando, e deixou o atacante na cara do gol para marcar.
E fora de campo, tem outra peculiaridade. É um gago que fala de mais.
— Quando eu era mais novo, ficava bravo com as brincadeiras. Vi que não adiantava, era pior. Agora não tenho vergonha, dou entrevistas, e até falo demais.
Remontagem
Se o meia Marquinhos e o zagueiro e o zagueiro André Turatto voltam ao time contra a Chapecoense após cumprirem suspensão diante do Metropolitano, o técnico Silas terá duas ausências. O volante Marcus Winícius e o zagueiro Rafael levaram o terceiro amarelo estão fora da partida.
DIÁRIO CATARINENSE