| 12/01/2009 20h29min
Depois de nove anos no tênis mundial, a Corrida dos Campeões está extinta. A ATP divulgou nesta segunda que a "classificação paralela" ao tradicional ranking de entradas não será mais utilizada.
Iniciada no ano de 2000, a Corrida dos Campeões somava os resultados dos tenistas na temporada, incluindo somente torneios da ATP Tour (Grand Slam, Masters Series e ATP Series), deixando de lado os challengers e futures.
Logo no seu primeiro ano, a Corrida dos Campeões foi utilizada como o ranking principal. Nesta temporada de 2000, o brasileiro Gustavo Kuerten acabou como o líder da classificação final, após derrotar André Agassi na final do Masters Cup, em Lisboa.
Nos anos seguintes, a classificação seguiu como prioritária pela ATP. Em 2001 e 2002, o australiano Lleyton Hewitt, na época com apenas 20 anos, assumiu a liderança e levantou o troféu ao final da temporada.
A partir de 2003, a ATP voltou a adotar o ranking de entradas como o principal. Os torneios, desde a criação da Corrida dos Campeões, definiam seus cabeças-de-chave de acordo com o tradicional ranking de entradas, que computa os resultados das últimas 52 semanas, o que auxiliou no processo de queda de importância da Corrida.
Apesar de colocada para um segundo plano, a Corrida dos Campeões premiou tenistas até 2007. Em 2003, o norte-americano Andy Roddick levantou o troféu. Entre 2004 e 2007, o suíço Roger Federer terminou como campeão da corrida.
Na despedida da ranking, o espanhol Rafael Nadal venceu a disputa e terminou em primeiro lugar no ano. Entretanto, a ATP sequer escreveu o nome "Corrida dos Campeões" no troféu destinado ao jogador.
Com o término da Corrida dos Campeões, a ATP divulgou que os oito melhores tenistas do ranking de entradas serão os classificados à Masters Cup, que será disputada em Londres no final da temporada. Porém, há uma exceção. Caso um vencedor de Grand Slam não esteja presente entre os oito primeiros, o oitavo colocado perderá o posto.
GAZETA PRESS