| 17/06/2008 12h22min
Para todos os efeitos, o Riograndense-SM segue firme na disputa da Segundona Gaúcha. Eliminado após perder seis pontos no tribunal, devido a uma punição pela escalação irregular do volante André Tereza, o clube aguarda uma reversão da pena.
Até quinta-feira, quando será julgado o recurso do clube no tribunal da Federação do Gaúcha Futebol (FGF), não há mudança na programação no Estádio dos Eucaliptos. Tudo continua como se a equipe estivesse se preparando para o octogonal final da Segundona, que começa sábado.
Segunda-feira, jogadores e comissão técnica ganharam folga, mas todos se reapresentam. O trabalho prossegue até que a justiça desportiva decida o futuro do time local.
- Não podemos parar. Vamos continuar trabalhando, até porque precisamos dar uma satisfação para as pessoas, para os nossos torcedores e nossos apoiadores - diz Norma Rolim, presidente do clube.
Segunda-feira à noite, a diretoria do Riograndense-SM se reuniu em uma churrascaria de Santa Maria para fazer uma avaliação da participação do clube na Segundona Gaúcha. Na pauta, nada de projeções para o futuro ou mesmo participações em outras competições no segundo semestre, como a Copa FGF.
O discurso é concentrar esforços para tentar recuperar os pontos perdidos no tribunal, pela escalação irregular do volante André Tereza. E até esse erro administrativo, que pode acabar custando a classificação do Riograndense-SM à fase final da Segundona, entrou na conversa dos dirigentes.
- Fizemos uma avaliação positiva da nossa campanha, embora com esse revés da punição. Ninguém erra de propósito, mas aprendemos muito com isso - destaca Norma.
Para o julgamento de quinta-feira, o Riograndense-SM vai ganhar o reforço da advogada Márcia Zappe, filha do patrono do clube, Cláudio Zappe. Márcia se juntará a Gilberto Carvalho Filho e a Alexandre Borba na difícil tarefa de recuperar os seis pontos no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação. No primeiro julgamento, o Riograndense perdeu por 2 votos a 1.
DIÁRIO DE SANTA MARIA