| 05/03/2008 17h13min
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, durante o lançamento do Aberto de Tênis de Santa Catarina, o último torneio oficial que Guga jogará no Brasil, antes de se despedir do circuito, em Roland Garros, Gustavo Kuerten fez questão de ressaltar a importância do torneio para a sua turnê de despedida. O evento será realizado de 12 a 20 de abril. As informações são do globoesporte.com.
— Aqui em Floripa vai ser ainda mais emotivo e cativante. Os laços familiares, as raízes e as pessoas bem próximas serão o diferencial de todos os outros campeonatos da turnê de despedida.
— Vai ser um privilégio jogar em casa. Foi uma bela experiência que eu tive em Sauípe. É um presente que estou me concedendo para poder desfrutar da minha trajetória, e para muitos amigos que me viram jogar desde pequenininho — disse o tenista.
— Isso tem um significado bem diferenciado para mim, e também o reconhecimento das pessoas e da cidade. Assim como eu me
identifiquei com Floripa, a cidade também ia
comigo. Eu acabei levando a cultura e a maneira de ser daqui pelo mundo afora. Vou poder retribuir tudo o que isso representou — afirmou Guga.
Mesmo emotivo, Guga falou que não há motivos para preocupações com ele.
— Senti que o pessoal ficou preocupado na Bahia, com toda aquela emoção. Para mim, essa experiência lá, aquele choro, representou toda a felicidade que eu tive nas quadras, muito mais do que qualquer tristeza. Estou muito tranqüilo. Foi bom ter tido essa experiência lá, e aqui deve ser ainda mais emotivo e mais cativante.
Antes de jogar o Aberto de Santa Catarina, Guga disputará o Masters Series de Miami, e já está se preparando para a disputa do único torneio que jogará em quadra rápida.
— A minha rotina está sendo igual a de antes, com treino, fisioterapia, preparação física. Ainda estou com a cabeça nesse dia-a-dia, o que é bom, porque não fico pensando muito nessa coisa da despedida.
Sobre
resultados, Guga antecipou que não tem expectativas, mas que
espera ganhar algumas rodadas em Santa Catarina.
— Prefiro não ter essa expectativa, porque todos os jogadores estão em ritmo de competição e jogando muito mais do que eu. O que eu tenho é mais conhecimento de jogo e experiência. Consigo jogar num nível bom, mas é por um período curto. Tenho plena consciência de que vou tentar representar da melhor maneira possível, tentar fazer bons jogos, aproveitar o momento, quem sabe até venha uma surpresa e se fosse escolher, poderia ser aqui, porque em Roland Garros, com jogo de cinco sets, vai ser mais complicado.
Apesar de já ter anunciado a aposentadoria, Guga mantém o ritmo de treinamentos
Foto:
Marcelo Ruschel