| 29/01/2008 08h30min
Enquanto o gramado do Heriberto Hülse não fica pronto, o Criciúma volta a jogar no Estádio Domingos Silveira Gonzales, em Tubarão, Sul do Estado. Desta vez, o líder isolado do Estadual, com 100% de aproveitamento, tem pela frente um clássico catarinense, às 20h30min desta terça-feira, contra o Joinville, que venceu na última rodada e tenta se afirmar como um dos principais concorrentes ao título. O clicRBS acompanha os momentos no Minuto a Minuto.
Os dois times já se enfrentaram 152 vezes, com 53 vitórias do Criciúma, 49 do JEC e outros 50 empates. No saldo de gols, porém, o Joinville está na frente. Foram 189 marcados pela equipe do Norte do Estado, contra 174 do Tigre.
Machado pode trocar meio-campo
A exemplo da partida contra o Atlético de Ibirama, os sócios torcedores do Criciúma devem lotar os 10 ônibus colocados à disposição pela direção para o deslocamento
até Tubarão. Reforçada pela campanha da equipe, a expectativa
da direção é de uma presença de mais de três mil torcedores empolgados com o bom momento.
Para o clássico, o técnico Leandro Machado não deve alterar muito a equipe. No treino realizado na tarde desta segunda-feira, Machado acenou com a possibilidade de colocar Marcelo Rosa em lugar de Jean Coral.
O meia foi mantido entre os titulares, enquanto Patric e Jael cederam lugares para Reginaldo Araújo e o próprio Jean Coral na segunda metade do treino.
Em entrevista coletiva, Machado preferiu não definir a equipe com antecipação, porque pretende analisar a postura da equipe adversária, que terá o desfalque de Ernani, expulso no domingo.
— Trabalhamos com uma base e utilizaremos a coerência. Treinamos uma outra postura e estamos analisando — explicou Machado.
Fantasma da crise ainda ronda o JEC
O Joinville, que comemora 32 anos de vida nesta terça-feira,
ocupa a quarta posição na tabela, mas ainda não convenceu. Por ironia do destino, a
melhor apresentação do JEC no Catarinense foi justamente quando perdeu para o Figueirense por 1 a 0, em casa, na estréia.
As vitórias sobre Chapecoense e Brusque foram importantes, mas não espantaram a desconfiança por completo. O time de Waldemar Lemos apresentou problemas nas laterais e na criação no meio-campo.
O compromisso desta noite é complicado. Vencer o líder Criciúma e acabar a série invicta do adversário daria moral ao time. Por outro lado, o episódio envolvendo sete jogadores do clube que acabaram detidos pela Polícia Militar depois de exageraram em um pagode na semana passada não foi esquecido pela torcida. Houve um perdão temporário por causa da vitória sobre o Brusque. Com um ou outro deslize, a crise se tornará inevitável.
Sem Ernani, expulso contra o Brusque, Waldemar Lemos está entre dois pratas-da-casa para confirmar a equipe: Léo ou Anderson Pedra no meio. Se preferir Léo, deixa a equipe mais criativa. Com Anderson, estaria
priorizando a marcação.