| 19/09/2007 09h22min
A seleção masculina de basquete vive mudanças no comando. O técnico Lula Ferreira deixou o cargo e seu substituto será conhecido apenas em dezembro. Nenhum nome é especulado, mas o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, adiantou que ele será um europeu. As informações são do site GloboEsporte.com.
Apesar da mudança, Bozikis ressaltou que continuará prestigiando os treinadores nacionais.
– Acho que temos bons técnicos brasileiros, sempre valorizei os técnicos nacionais, mas precisamos de alguém para complementar o trabalho. Toda a comissão técnica será brasileira. O técnico que vier será para passar o bastão aos técnicos brasileiros, e não para ficar para sempre. Ele vai trabalhar bastante, dar clínicas. Nós escolheremos o treinador estrangeiro até dezembro, para que em janeiro ele já trabalhe – afirmou o dirigente em entrevista publicada na edição desta quarta-feira do jornal O Globo.
O presidente acrescentou que mais de 30 técnicos telefonaram ou enviaram currículos para ele. Segundo o presidente da CBB, o planejamento para o Pré-Olímpico Mundial já está pronto, independentemente da escolha do novo treinador.
– Em julho faremos dois torneios, um na Espanha e outro na Grécia. Se o Rio for escolhido (como sede), iremos convidar essas seleções para torneios aqui. A Espanha acredita que iremos à Olimpíada no masculino e nos convidou para um torneio antes de Pequim. Eles conhecem o basquete. Sabem que temos potencial – salientou.
Bozikis disse ainda que receberá em outubro da Federação Internacional de Basquete (Fiba) a documentação de participação e o formato do Pré-Olímpico Mundial e que só depois levará vídeos e material promocional para Chicago, onde será decidida a sede em dezembro.
– Todos com quem conversei em Madri ficaram empolgados e disseram ter visto imagens das instalações do Rio. As imagens do Pan serão o carro-chefe. Eles simpatizam com o Brasil, e agora temos ótimas instalações. Nunca houve um Pré-olímpico Mundial aqui. A Fiba olha isso também. Mas há muita política, e a votação ocorre no comitê executivo da Fiba. Conversei com algumas pessoas, com cuidado, mas estou muito otimista – disse o dirigente, acrescentando que a Grécia, por possuir instalações da época da Olimpíada de 2004, em Atenas, é a maior rival do Rio.