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O Ministério da Agricultura deve comprar nos próximos dias 150 mil toneladas de milho no mercado interno, das quais destinará 90 mil toneladas para Santa Catarina.
Este é o resultado de uma audiência entre a missão de prefeitos da região oeste e a deputada Luci Choinacki (PT) com o diretor de Economia da Secretaria Nacional de Política Agrícola, Edilson Guimarães. Na oportunidade, o presidente da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (Amauc) e prefeito de Concórdia, Neodi Saretta, entregou um documento com as reivindicações da região para amenizar a crise da suinocultura.
Saretta disse que as 90 mil toneladas de milho, que devem ser vendidas a balcão com um limite de 10 toneladas por produtor, servem para amenizar um pouco a crise. Este milho deve abastecer principalmente os produtores independentes, que somam cerca de 6 mil no Estado.
Já em relação ao pedido de importação de milho, a missão catarinense não foi atendida. Os representantes do Ministério da Agricultura alegaram que a operação levaria pelo menos 40 dias.
O secretário-geral da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enoir Barbieri, disse que a audiência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), no Ministério da Agricultura, foi adiada. O motivo é que a proposta de reduzir a alíquota de importação sobre o milho ainda não foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O prefeito de Concórdia disse que foi positivo o encontro ocorrido na quarta, dia 27. Saretta disse que há a disposição de importar 500 mil toneladas de milho para abastecer o mercado catarinense.
DARCI DEBONA / DIÁRIO CATARINENSE