| 05/05/2007 16h37min
Ele quer desecantar. Clodoaldo vive um jejum de dois jogos sem marcar. Mas isso não abala a confiança dele e do torcedor do Tigre. Clodoaldo é reverenciado no Heriberto Hülse. Ele até recebeu o apelido de Clodô Etô (numa alusão ao camaronês Etô, atacante do Barcelona).
Apesar dos 12 gols marcados, acabou ultrapassado na artilharia pelo meia Maurício, que atuou pelo Atlético de Ibirama e fez 16. O número é exatamente a meta que Clodoaldo havia proposto no início do campeonato. Mas o atacante diz que não está chateado por não ter alcançado objetivo estipulado:
– Como posso estar chateado se estou na final? Acima de tudo está o Criciúma. Eu estipulei aquela meta porque achava que o artilheiro do campeonato iria marcar 16 gols e isso se confirmou – justifica Clodoaldo, que esteve ausente em três partidas do Estadual.
Jogador rodado, inclusive com passagens pelo futebol colombiano e húngaro, Clodoaldo ainda não tem títulos na carreira.
– Sempre bati na trave. Quem sabe agora ganho título e com gols meus, já que a equipe está precisando – diz.
Apesar disso, o jogador transpira tranqüilidade para a decisão. Clodoaldo define o atual momento na carreira como "muito agradável" porque tem despertado interesse de outros clubes. O jogador também sabe da responsabilidade que tem hoje pela frente, já que a equipe precisa vencer o jogo nos 90 minutos para forçar uma prorrogação.
– É uma responsabilidade boa de se ter, até porque o gol é o momento sublime do futebol e de repente sou eu quem posso proporcioná-lo – finaliza.
DIÁRIO CATARINENSE