| 01/02/2007 18h39min
Os deputados que participam neste momento da votação para presidente e demais cargos da Mesa Diretora elogiam o sistema de urnas eletrônicas, mas criticam o fato de os pontos de votação estarem concentrados em um único espaço do plenário. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que demorou cerca de 35 minutos na fila para conseguir registrar seu voto. Segundo ele, o intervalo de tempo entre uma votação e outra poderia ser menor.
– A concentração [das urnas] em um único espaço gerou um afunilamento e um retardamento da votação – declarou.
Há no plenário nove urnas, sendo oito concentradas em um único ponto e outra, afastada, que é preferencial para deficientes. O deputado Gerônimo da Adefal (PFL-AL), um dos usuários, elogiou o sistema. No caso dele, a dificuldade ocorreu no registro da impressão digital no banco de dados da Câmara, processo anterior à votação, já que Gerônimo, vítima da talidomida, não tem os membros superiores.
A concentração de urnas em um único ponto "que deixou as filas mais lentas do que nos processos em que as cédulas são usadas" também foi a reclamação da deputada Luciana Genro (Psol-RS). Já o deputado Arnaldo Viana (PDT-RJ) disse que algumas urnas estão com contato digital ineficiente, o que também contribuiu para a lentidão, nesse caso para a leitura de algumas impressões digitais.
Por sua vez, Aracely de Paula (PR-MG) considerou que o atraso pode ser creditado também à grande quantidade de cargos que são disputados na Mesa.
AGÊNCIA CÂMARA