| 31/01/2007 15h36min
A ex-cabeleireira Adriana Almeida, viúva do milionário da Mega-Sena assassinado Renné Senna, fugiria para o Exterior nesta terça-feira, se não tivesse sido localizada e presa pela polícia, segundo reportagem do jornal Extra desta quarta, citada pelo site O Globo Online.
Adriana já estava com as malas prontas quando foi presa em um hotel em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói, acusada de participação na morte do marido, que ganhou R$ 52 milhões na loteria.
Adriana foi indiciada por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima). Com o mandado de prisão temporária expedido desde a última quinta, ela esteve em pelo menos cinco locais até ser detida. Foi por meio do Disque-Denúncia (2253-1177), às 8h52min, que a polícia conseguiu a localização exata da viúva. Surpreso com a prisão de sua cliente, o advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que o pedido de prisão não tem fundamento.
A Justiça determinou o bloqueio dos bens de Renné, além da conta conjunta que a viúva mantinha com o marido e uma conta pessoal dela. A viúva também será interrogada na próxima semana sobre a morte do policial militar Davi Vilhena, ex-segurança do milionário. O policial foi morto em setembro do ano passado, dois meses após a polícia receber uma informação de que Renné seria seqüestrado. Ao saber do plano, o milionário ficou desconfiado e demitiu os seguranças.