| 30/01/2007 14h48min
A ex-cabeleireira Adriana Almeida, viúva do milionário Renné Senna, foi presa no início da tarde desta terça-feira, acusada de participação na morte do marido, que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena. A situação de Adriana ficou complicada após seu depoimento ter sido desmentido por seu amante, o motorista de transporte alternativo Robson de Andrade Oliveira, de 25 anos, segundo O Globo Online. A polícia também acredita que um segundo amante de Adriana possa estar envolvido no crime. O homem seria um ex-segurança.
Nesta segunda, o advogado Alexandre Dumans, que defende Adriana, entregou uma petição ao delegado Ademir Oliveira, corrigindo partes do depoimento da viúva, no qual pelo menos quatro mentiras foram descobertas pela polícia após o testemunho de Robson, que confessou ser amante de Adriana. Em seu tumultuado depoimento no último dia 12, Adriana disse, entre outras coisas, que tinha vida sexual ativa com Renné; que estava tentando ter um filho com o ricaço; e que havia passado o réveillon sozinha em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Além disso, segundo ela, o motivo da briga com Renné dias antes do crime teria sido o fato de o milionário ter bebido no Bar do Penco. Robson, por sua vez, revelou à polícia que Adriana lhe contou que teve poucas relações sexuais com Renné; que a ex-cabeleireira não pode mais ter filhos devido à cirurgia de laqueadura de trompas que fez após o nascimento de seu terceiro filho; e que passou o réveillon com Adriana. Em relação ao motivo da discussão que resultou na expulsão dela da fazenda por Renné, no dia 4 de janeiro, Robson disse que o casal brigou devido à desconfiança do ricaço de que um dos seguranças da fazenda seria amante da ex-cabeleireira. Para o advogado, foram mentiras “de proteção moral, para proteger Robson, ela própria e a memória do seu marido, Renné”.