O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está sendo divulgado neste momento pelo governo no Palácio do Planalto, está dividido em cinco módulos de ações e prevê investimentos globais de R$ 503,9 bilhões – somandos, neste número, recursos orçamentários, de estatais e da iniciativa privada até 2010. Desta previsão de investimentos, R$ 67,8 bilhões devem sair do Orçamento do governo federal.

Na área de transporte (somando rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrovias e marinha mercantes), o PAC prevê investimentos de R$ 58,280 bilhões até 2010, sendo R$ 33 bilhões de recursos orçamentários e R$ 17 bilhões em financiamentos do BNDES.

Na área de energia, o objetivo é investir R$ 274,8 bilhões, incluindo energia elétrica, trasmissão de energia, petróleo e gás natural e combustíveis renováveis. A grande maioria destes recursos vem de empresas estatais e da iniciativa privada.

Para a área de "infra-estrutura social" – utilizando o novo termo adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para agrupar investimentos em saneamento, habitação, Programa Luz Para Todos e trasnporte de massa (sobretudo metrôs) –, o PAC prevê investimentos de R$ 170,8 bilhões até 2010. Desses, R$ 8,7 bilhões sairiam do Programa Luz Para Todos, R$ 34 bilhões seriam recursos orçamentários e R$ 65,5 bilhões seriam financiamentos do BNDES, FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).