A nova Varig precisa de pelo menos US$ 40 milhões para poder negociar os contratos com as empresas de arrendamento de aviões e retomar as rotas da companhia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu prazo de 30 dias para que a empresa volte a voar nas suas linhas. Caso contrário, ela serão repassadas às concorrentes.

O cálculo dos custos para assinar novos contratos considera um primeiro aluguel e dois meses de depósito para uma frota hipotética de 20 aviões para o mercado doméstico e 10 para o mercado internacional.

Para a Varig recuperar a capacidade de gerar caixa, será preciso muito trabalho. A empresa, que até três anos atrás gerava R$ 9 bilhões, hoje quase só tem despesas. Apesar de a VarigLog ter adquirido, por US$ 500 milhões, uma empresa sem dívidas, sobraram problemas. Será preciso demitir e indenizar funcionários – cerca de 8 mil –, além das despesas para pôr a frota em dia.

As empresas de leasing também condicionam a renovação ou assinatura de novos contratos ao pagamento de aluguéis atrasados, uma conta que já passa de US$ 60 milhões.