| 25/05/2006 15h33min
Recomeçou a acareação entre os advogados Maria Cristina Rachado e Sérgio Wesley e o ex-funcionário da Câmara, Arthur Vinicius. Nesta manhã, cada advogado prestou separadamente depoimento junto com o ex-funcionário da Casa. Sérgio Wesley e Cristina Rachado negaram ter dado dinheiro a ele.
Arthur Vinicius contou que recebeu R$ 200 para passar aos advogados CD com cópia da gravação de depoimentos de dois delegados realizados pela CPI em sessão reservada no dia 10 de maio.
Sérgio Weslei foi preso depois de rebater uma afirmação do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que disse que o advogado tinha "aprendido rápido com a malandragem". O advogado respondeu: "A gente aprende rápido aqui."
O advogado foi liberado pela Polícia Legislativa em torno das 14h30min. De acordo com o site Globo Online, ele foi dispensado da fiança de R$ 300 depois de assinar um termo circunstanciado se comprometendo a se apresentar a um juiz federal. Esse termo vai
gerar um processo por desacato na Justiça
Federal, já que os deputados têm foro privilegiado. O crime prevê pena de seis meses a dois anos de prisão. O juiz dirá se houve ou não prática de crime.
– Reagi a uma injusta provocação. Não ofendi a Câmara, nem o parlamentar, individualmente. Eu, sim, fui vítima de crime de abuso de autoridade – disse.
AGÊNCIAS BRASIL E CÂMARA