| 25/05/2006 12h14min
O técnico de som Artur Vinícius Pilastre Silva, que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada, mantém na Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Armas a versão de que recebeu R$ 200 de Maria Cristina de Souza Rachado para entregar a cópia de áudio de uma sessão reservada da CPI. A advogada nega.
– Não paguei nada a ele. Ele quer jogar tudo em cima de mim – disse Cristina.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) afirmou que o técnico de som entregou o CD porque achou que ela tinha mais dinheiro.
– Se a senhora não pagou e o doutor Sérgio não pagou, porque o Artur entregou o CD? Perguntou o deputado.
O advogado Sérgio Wesley da Cunha deixou há pouco, algemado, a acareação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas. O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), explicou que todos os deputados entenderam que Cunha feriu o artigo 331 do Código Penal, sobre o desacato a funcionário público em exercício de sua função.
Cunha foi preso pela Polícia Legislativa. Como ele é advogado, Moroni Torgan pediu que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seja informada imediatamente sobre a prisão em flagrante.
AGÊNCIA CÂMARA