O Besc vai economizar R$ 13 milhões com o fim do privilégio dos 314 funcionários do Besc que teriam base de cálculo diferenciada no Plano de Demissões Incentivadas (PDI). O chamado Trem da Alegria do PDI acabou nesta segunda-feira, dia 11, quando o governo e a direção do Besc decidiram que todas as indenizações terão como base de cálculo o salário de dezembro de 2000. Os 314 servidores haviam sido promovidos no fim do ano passado e suas indenizações seriam baseadas nos salários reajustados, diferente dos demais funcionários. Os cálculos de quanto o banco vai economizar foram feitos pelo presidente da Associação dos Profissionais do Besc (ProBesc), Altamiro Melego.

A segunda etapa do PDI tem o impasse da homologação. Entidades que representam os bancários no Estado e no país se negam a assinar a saída o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), exigido pela diretoria, o que impediria ações mais tarde na Justiça. O presidente da ProBesc, Altamiro Melego, entende que uma assembléia dos funcionários é a única saída para que o PDI prossiga. Uma saída que não terá respaldo no Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região. O presidente da entidade, Rogério Soares Fernandes, entende que a assembléia seria instigada pela diretoria e sem legitimidade.