| 26/02/2002 17h31min
O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região realizou nesta terça-feira, dia 26, um protesto no centro da Capital para denunciar à população o privilégio concedido a 314 funcionários do Besc, inclusive gerentes. Esses empregados foram indicados para cargos de confiança, receberam um aumento salarial e poderão ser beneficiados caso seja aprovado o Plano de Demissão Incentivada (PDI). O Sindicato batizou a ação do Besc de trem da alegria. O ato contra as medidas do banco começou às 17h na Esquina Democrática, no Calçadão da Rua Felipe Schmitd, na Capital.
O secretário da Fazenda, Antonio Carlos Vieira, rebateu as acusações do Sindicato dos Bancários de que o Besc teria elevado deliberadamente os salários de certos funcionários do banco. O secretário sustenta que o Banco Central teria criado funções estratégicas no Besc, necessárias até a privatização. Os servidores destacados para esses cargos receberiam uma gratificação equivalente à nova função que estaria assumindo. Para o PDI, seria considerado, para cálculo da indenização, o salário-base somado à gratificação. Aos outros servidores, será considerado o salário de dezembro de 2000.
Vieira contou à rádio CBN Diário que recentemente enviou correspondência ao presidente do banco, Natalício Pegorini, solicitando que a gratificação por cargo estratégico não fosse considerada no cálculo da indenização.
– Todos deverão ter uma mesma base de cálculo, dezembro de 2000 - concluiu o secretário, frisando, porém, que essa posição não é definitiva, pois a decisão cabe à União, uma vez que o Besc está federalizado.