O presidente do Besc, Natalício Pegorini, disse que o valor para privatização do banco deve aumentar devido a grande adesão dos funcionários ao Plano de Demissão Incentivada (PDI). Um total de 92% dos empregados se mostraram dispostos a deixar a instituição. Pegorini acredita que o Besc será vendido por um valor superior ao do Banco do Estado do Paraná (Banestado), que foi de R$ 1,6 bilhão.

Pegorini destacou que, com ou sem PDI, o banco será privatizado no dia 12 de junho. A avaliação técnica do preço deverá estar pronta até o dia 12 de abril, feita pelos consórcios contratados pela União (Delloite) e pelo Estado (Máxima). Entre 23 e 29 de abril, serão montadas as Data Rooms, ou salas de informações para cada candidato à compra do Besc. O presidente trabalha com a hipótese de seis compradores, mas não divulgou o nome de nenhum deles. Segundo o Diário Catarinense, estariam interessados na compra do Besc o Bradesco, Unibanco, Itaú, ABN-Amro e HSBC.