| 10/11/2005 17h55min
O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, e o comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, general João Tranquillo Beraldo, assinaram na tarde desta quinta-feira um contrato de serviço emergencial de apoio às barreiras sanitárias da Cidasc durante 30 dias.
A Operação Berrante, como foi denominada pelos militares, abrangerá 105 homens e 16 veículos, instalados em sete postos de controle nos municípios de Dionísio Cerqueira, Palma Sola, Campo Erê, São Lourenço do Oeste, Galvão, São Domingos e Abelardo Luz.
O custo da operação do Exército é de R$ 310 mil, a serem pagos em duas parcelas. Destes, R$ 162 mil foram liberados hoje e o restante será em 15 dias.
Com o reforço das tropas militares, a fiscalização para impedir a reintrodução da febre aftosa em Santa Catarina já ocupa cerca de 600 pessoas, somando os técnicos da Cidasc, Epagri e os policiais civis e militares cedidos pela Secretaria de Segurança do Estado.
Sopelsa destacou que a expansão dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul é motivo mais do que suficiente para manter o rigor da fiscalização em Santa Catarina.
O secretário disse que torce para que, de fato, não haja registro da doença no Paraná.
O principal risco hoje, segundo ele, é o contrabando de bovinos e esse deve ser o foco de ação do Exército a partir de amanhã.