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O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, apresentou nesta sexta, dia 26, o esboço de um cronograma para devolver aos iraquianos o controle sobre o Iraque e conseguiu apoio internacional para pressionar os palestinos a colocarem fim aos ataques contra os israelenses.
Em um gesto direcionado a países críticos como a França, Powell disse:
– Seis meses parece ser um bom prazo para a elaboração de uma constituição e para termos um sentimento de adequação do esforço para avançarmos rumo à restauração plena da autoridade no Iraque ao povo iraquiano.
O secretário não falou qual a data em que começaria a contagem regressiva e disse que nenhum prazo fixo constaria do projeto de resolução a ser apresentado pelos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), com o qual a superpotência tenta ampliar o apoio da comunidade internacional à sua missão no Iraque.
Segundo Powell, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU haviam avançado na elaboração de uma nova resolução sobre o futuro do país árabe depois de uma semana de negociações intensas.
As declarações foram dadas após uma reunião com representantes da Rússia, da ONU e da União Européia (UE), que junto com os EUA formam o quarteto de mediadores para o processo de paz no Oriente Médio.
Em um comunicado conjunto, o quarteto atribuiu aos palestinos a responsabilidade por permitir a retomada das negociações com os israelenses, investindo contra os ativistas e formando um governo forte o suficiente para impedir novos ataques contra os judeus.
No comunicado, os mediadores reconheceram o direito de legítima defesa de Israel, mas pediram que o Estado judaico evite matar civis palestinos e suspenda a expansão de assentamentos. Eles também criticaram a construção de uma cerca de isolamento na Cisjordânia realizada pelos israelenses.
Diplomatas europeus reconheceram que o quarteto havia apoiado a postura dos EUA, evitando criticar a recente decisão de Israel de ``remover'' o presidente palestino, Yasser Arafat, ou os assassinatos de ativistas islâmicos realizados pelo Estado judaico.
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