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 | 03/10/2008 14h35min

Câmara dos Estados Unidos aprova pacote de socorro aos bancos

Após modificações, projeto passou a ser estimado em US$ 850 bilhões

A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta, dia 3, o pacote de ajuda financeira de US$ 700 bilhões aos bancos norte-americanos. Após ser rejeitado pela casa na última segunda, a proposta passou por modificações e foi aprovada pelo Senado por 74 a 25. De acordo com informações do site G1, o placar foi de 263 votos a favor e 171 contrários, superando a maioria simples de 218 votos. Agora, o projeto será encaminhado para a sanção do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

A medida aprovada deve garantir vantagens também ao contribuinte norte-americano. O governo assegurou reduções tributárias a pessoas físicas e pequenos negócios, além de limitar os ganhos de executivos dos bancos beneficiados com o pacote. Além disso, ele inclui a elevação do limite de depósitos garantidos pela Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) de US$ 100 mil para US$ 250 mil. Com as modificações, o preço total do plano aumentou e é estimado em US$ 850 bilhões.

A maioria dos democratas foram favoráveis ao projeto por uma maioria de dois para um, enquanto grande parte dos republicanos foi contra. Um total de 172 democratas deu sinal verde ao plano, frente a 63 votos contra de correligionários. Entre os republicanos, os votos negativos somaram 108, frente a 91 pelo "sim".

A presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, tinha declarado que achava que os líderes democratas e republicanos tinham conseguido os votos necessários para a aprovação da medida. O líder da minoria republicana na Câmara Baixa, John Boehner, também tinha expressado seu otimismo de que a medida seria aprovada na casa.

A medida é considerada pela Casa Branca imprescindível para estabilizar o sistema financeiro do país, vítima de turbulências nas últimas semanas que abalaram a confiança das empresas e dos consumidores.

CANAL RURAL E AGÊNCIA EFE
OS PONTOS MAIS IMPORTANTES
COMPRA DE TÍTULOS
O que há dentro do pacote:
A espinha dorsal foi mantida: a compra de até US$ 700 bilhões em títulos podres (que valem quase nada) para limpar o mercado. Na primeira fase, serão US$ 250 bilhões, com acréscimo de US$ 100 bilhões a critério do presidente. A aplicação da outra metade dependerá do Congresso. Um conselho vai supervisionar a aplicação dos recursos e haverá limites para remuneração de executivos.
- Ainda não foi solucionada uma polêmica: o preço a ser pago por esses papéis.
SEGURANDO EMPREGOS
Ampliação de deduções de impostos para classe média e pequenos empresários. Empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento e novos mercados receberão isenções. Também serão beneficiadas pequenas lojas e restaurantes que fizerem melhorias. Em compensação, empresas que pagam acima de US$ 500 mil ao ano a executivos serão mais tributadas.
- Vendida como capaz de criar milhares de vagas, diante da ameaça de recessão, pode representar menos demissões.
AMPLIAÇÃO DA GARANTIA
Aumento temporário, por um ano, da garantia para depósitos bancários de cidadãos e pequenas empresas, dos US$ 100 mil atuais para US$ 250 mil, em caso de quebra da instituição financeira. O limite anterior vigorava há 28 anos.
- Pode evitar a fuga de depósitos que ocorre em pequenas instituições em direção às grandes, pela sensação dos clientes de que seu dinheiro estará mais seguro.
ENERGIA E SAÚDE
Novos incentivos fiscais serão concedidos para desenvolvimento de energias renováveis – como a implantação de usinas solares ou eólicas, a produção de etanol a partir de celulose ou a compra de carros elétricos ou híbridos. Além disso, os planos de saúde serão obrigados a arcar com os custos do tratamento de doenças mentais dos segurados.
- São medidas para ajudar a tornar o pacote menos impopular
 
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