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 | 02/10/2008 14h47min

Pecuária brasileira pode ser favorecida com a crise financeira, diz Abiec

Para o presidente da entidade, Roberto Gianetti da Fonseca, subsídios a outros países serão reduzidos

Atualizada às 21h06min Renata Maron, de São Paulo (SP)  |  reportagem@canalrural.com.br

A crise financeira internacional pode ser uma boa oportunidade para a pecuária brasileira. Foi o que avaliou nesta quinta, dia 2, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Roberto Gianetti da Fonseca.

Segundo ele, com a escassez de recursos financeiros, subsídios às produções de grandes países, como Estados Unidos, serão bastante reduzidos. Ao mesmo tempo, o Brasil continuará a produzir com facilidade.

Roberto Gianetti da Fonseca fez as declarações durante a apresentação dos resultados das exportações de carne bovina no mês de setembro e no acumulado dos nove primeiros meses do ano. Ele acredita em manutenção do crescimento de receita e volume vendido ao Exterior até o fim do ano.

De acordo com a Abiec, foram embarcadas para o mercado externo em setembro 124,4 mil toneladas de carne bovina. Alta de 3% em relação ao volume do mesmo mês no ano passado. A receita teve um crescimento mais expressivo de 52% e contabilizou valor mensal recorde. O faturamento do mês passado foi de US$ 533,2 milhões contra US$ 351,5 milhões de setembro de 2007.

No acumulado de janeiro a setembro, houve alta de 22% na receita (US$ 3,913 bilhões contra US$ 3,219 bilhões do mesmo período em 2007) e queda de 16% no volume (1,027 milhão de toneladas contra 1,229 milhão de janeiro a setembro do ano passado). Os principais destinos do produto brasileiro no período foram Rússia, Venezuela e União Européia, cuja recuperação do mercado foi fator determinante para os bons resultados.

Durante a apresentação dos dados, o presidente da Abiec, Roberto Gianetti da Fonseca, disse que o setor pretende exportar o equivalente a US$ 15 bilhões até 2013. Afirmou, porém, que, apesar da busca constante por outros clientes internacionais, a principal preocupação é com o mercado doméstico, que enfrenta um período de escassez na oferta de matéria-prima. O rebanho atual é estimado em 191 milhões de cabeças contra cerca de 200 milhões em 2006.

Outra preocupação manifestada pelo presidente da Abiec é com o abate clandestino de gado. Segundo Roberto Gianetti da Fonseca, o setor trabalha em parceria com o governo para combater a prática que atinge, atualmente, 30% a 40% da plataforma de abate brasileira.

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