| 29/06/2006 20h49min
O conjunto contra a individualidade. Essa será a base do confronto desta sexta entre Itália e Ucrânia, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, em Hamburgo. Do lado italiano, favorito à classificação, o técnico Marcello Lippi manteve a tradição de uma equipe que atua exclusivamente por resultados e prioriza a marcação. Já os ucranianos centralizam seu jogo e suas esperanças em um dos maiores astros do mundo: Andriy Shevchenko, novo atacante do Chelsea, da Inglaterra.
Itália e Ucrânia vão realizar o segundo encontro em menos de um mês. Pouco antes do Mundial, em 2 de junho, na cidade suíça de Lausanne, as duas seleções empataram amistoso em 0 a 0. A história do confronto reserva outras duas partidas, ambas com vitórias da Azzurra.
Se não bastasse ser a maior estrela do elenco, o talentoso camisa 9 ucraniano está mais do que acostumado com a batalha diante dos italianos. Afinal, Shevchenko atuou por sete temporadas no Milan, onde marcou 173 gols. Amanhã, reencontra o zagueiro Fabio Cannavaro, capitão do time de Lippi e jogador da Juventus, de Turim.
Os desfalques italianos na zaga podem ajudar a Ucrânia. Nesta está machucado, e Materazzi cumpre suspensão automática. O jovem Barzagli, do modesto Palermo, será titular. Mesmo assim, Shevchenko não economiza elogios ao adversário.
– Ele é um jogador com pouca idade, mas conta com a vantagem de ser muito calmo sob pressão. Além disso, destaca-se pela força física – analisou o ucraniano, que já o enfrentou pelo Campeonato Italiano.
A Ucrânia também tem um desfalque importante na frente: Andriy Voronin sofreu contusão muscular e acabou cortado da seleção. O técnico Oleg Blokhin deve escalar Andriy Vorobei.
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