| 16/01/2006 19h43min
Apesar da Federação Catarinense de Futebol ter estabelecido um preço mínimo de R$ 10 para os jogos do Catarinense 2006, o Guarani chegou a cobrar um valor 150% maior para o jogo com o Figueirense realizado neste domingo, pela segunda rodada do Catarinense.
O torcedor alvinegro que adquiriu o ingresso no dia do jogo pagou R$ 25, enquanto o torcedor do Bugre desembolsou R$ 20. Quem adquirisse o bilhete de entrada até um dia antes, pagava R$ 20 e R$ 15, respectivamente.
O preço mínimo também não será usado para o confronto na quarta-feira, entre Guarani e Avaí, no Renato Silveira, em Guarani. Os preços deverão ficar na faixa entre R$ 15 e R$ 20.
O preço praticado pelo Bugre no domingo afastou os torcedores. Segundo o diretor de futebol do Guarani, Amaro Júnior, dos quatro mil ingressos colocados à venda para o jogo com o Figueira, cerca de 1,3 mil foram comercializados.
A intenção, disse Amaro, era lotar as dependências do Estádio Renato Silveira e assim cobrir os custos com o aluguel das arquibancadas metálicas (R$ 15 mil), dos sanitários móveis (R$ 1 mil) e das divisórias de torcida (R$ 1 mil).
– Foi uma decisão tomada pela diretoria para valorizar o nosso produto. Temos várias pendências financeiras e temos que aproveitar os jogos mais importantes para obter uma maior arrecadação. Só que o público não correspondeu às nossas expectativas – afirmou o dirigente, que acrescentou que não haverá mais majoração de preços.
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