| 13/10/2005 13h13min
Os legistas do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo investigam a possibilidade de o médico-legista Carlos Delmonte Printes, 55 anos, ter sido envenenado. A informação é do promotor Roberto Wider, que acompanha o trabalho do IML juntamente com delegados do caso.
Segundo Printes, os legistas teriam descartado problema no coração. O laudo do IML demora 10 dias para ficar pronto mas os exames realizados até agora não demonstraram resultados conclusivos. A necropsia foi feita durante toda a madrugada e o corpo foi radiografado, não sendo encontrado sinais de violência.
O médico foi encontrado morto ontem à noite em seu escritório, na Vila Clementino, zona sul da capital paulista. A família afirma que ele estava com a saúde debilitada. O médico tinha tido pneumonia e apresentava cansaço, dores no peito e parte do corpo estava inchada, segundo o filho dele, que o encontrou no escritório com a porta trancada por dentro.
A família de Printes aguarda decisão da Justiça para saber se o corpo pode ser cremado ou terá de ser enterrado. Para ser cremado, precisa de autorização judicial, já que a causa da morte ainda não foi determinada.
Printes foi ao escritório por volta das 3h, mas a família afirma que era comum ele trabalhar à noite e acredita em morte natural. O legista é a sétima testemunha do caso Celso Daniel que morre. Até o garçom que serviu o ex-prefeito de Santo André no dia em que ele morreu foi assassinado. Celso Daniel foi seqüestrado e assassinado em 2002.
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