| 20/11/2001 18h16min
Os três oficiais da Brigada Militar acusados de participar da depredação do Relógio dos 500 anos responderão a nova denúncia na 1ª Auditoria Militar, em Porto Alegre. Além de omissão (prevaricação), o coronel Carlos Alberto Santos e os majores Nereu Vargas de Castro e Arakem Petry Rodrigues estão sendo acusados de dano agravado. Instalado nas proximidades da Usina do Gasômetro pela Rede Globo, para assinalar os 500 anos do descobrimento do Brasil, o relógio foi destruído em 22 de abril de 2000. Dois processos judiciais estão em andamento. Na Justiça Militar, o coronel Santos e os majores Vargas e Arakem respondiam por prevaricação (deixar de cumprir a função pública por interesse). No entanto, a promotora Sandra Goldman Ruwel apresentou novas denúncias. O conselho da 1ª Auditoria, composto por quatro coronéis, aceitou a do dano agravado (destruir bem público). A pena para o dano agravado, em caso de condenação, varia de seis meses a três anos de detenção. Prevê um ano a mais do que a pena da prevaricação. As próximas audiências serão em dezembro. O outro processo, na 10ª Vara Criminal de Porto Alegre, julga o envolvimento de 10 civis na baderna do relógio. As próximas audiências serão em março de 2002.
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