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 | 15/08/2001 15h31min

Bisol defende atuação de oficiais no caso do Relógio dos 500 Anos

O secretário da Justiça e da Segurança (SJS), José Paulo Bisol, assegurou nesta quarta-feira que "foi perfeita" a atuação dos oficiais da Brigada Militar presentes no episódio da destruição do Relógio dos 500 Anos. Bisol depôs na 1ª Auditoria da Justiça Militar do Estado, em Porto Alegre, como testemunha de defesa do coronel Carlos Alberto dos Santos, do major Nereu Vargas de Castro e do capitão Araken Petry Rodrigues, acusados de não reprimir os baderneiros. O relógio foi destruído em 22 de abril de 2000, quando se comemoravam os 500 anos de descobrimento do Brasil. Pelo menos sete pessoas se feriram, incluindo quatro policiais. Os acusados de não impedir a depredação estão sendo julgados na Justiça comum (11 réus) e na militar (três). Ao receber o telefonema do capitão Araken, na época assessor da SJS, Bisol determinou que ele fosse à Usina do Gasômetro observar e relatar os fatos. Informou que os oficiais tinham autonomia para agir, de acordo com a orientação do governo de usar a força somente como último recurso. O secretário informou que não houve "ordem específica" para retirada das tropas. Argumentou que grupos heterogêneos atuando na manifestação tornavam a situação "complexa e de difícil decisão".

 
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