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 | 02/08/2001 21h12min

Justiça ouve acusados de destruir relógio dos 500 anos

Três dos acusados da depredação do relógio dos 500 anos do Descobrimento do Brasil depuseram na 10ª Vara Criminal de Porto Alegre nesta quinta-feira. Sônia Aparecida Araújo Moreira, Rogério Pereira dos Santos e Richard Martins Torsiano, na época lotados na Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS), negaram ter participado da baderna. A escrivã de Polícia Civil Sônia Aparecida garantiu que não desacatou o major Dalmo Itaboraí dos Santos Nascimento, exigindo a retirada das tropas da Brigada Militar da área. Rogério e Richard informaram que nem estavam no local no momento da depredação. Há um outro processo em andamento, na Justiça Militar, contra três oficiais da Brigada. O coronel Carlos Alberto dos Santos (atual subcomandante-geral da corporação), o major Nereu Vargas de Castro e o capitão Araken Petry Rodrigues estão sendo julgados na 1ª Auditoria da Justiça Militar do Estado, em Porto Alegre. O relógio foi destruído em 22 de abril de 2000, nas proximidades da Usina do Gasômetro, centro da Capital. As audiências prosseguem no dia 13.

 
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