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Apesar de afastado pelo PT da comissão mista do Congresso que analisa o salário mínimo, o senador Paulo Paim (PT-RS) presidiu nesta terça, dia 11, a primeira sessão do grupo.
– Eu fui convidado. Isso mostra que os petistas e não petistas da Câmara e do Senado têm apreço por mim – disse o senador. E alertou:
– Amanhã vou presidir de novo.
Seu nome não consta da lista oficial de integrantes da comissão. O presidente da comissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), esteve no Senado, mas não chegou a tempo de presidir a reunião. Antes de ser retirado, Paim era o vice-presidente. O senador Tião Viana (PT-AC), assumiu o lugar dele na comissão.
Paim é batalhador histórico no Congresso por um salário mínimo de US$ 100, o equivalente a cerca de R$ 300. Consultada, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), afirmou que não sabia do ocorrido e que não poderia opinar.
– Ele não é membro – comentou.
Na última sexta, dia 7, o PT, articulado com o governo,
retirou da comissão petistas e aliados favoráveis a um valor do mínimo maior do que os R$ 260 definidos pelo Planalto. O relator da comissão mista, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), afirmou que seu relatório, a ser apresentado na quinta, dia 13, será baseado na responsabilidade fiscal, na realidade das contas do país e no Orçamento da União. Maia adiantou, ainda, que parlamentares de todos os partidos defendem um maior valor para o salário mínimo, entre R$ 265 e R$ 330.
Com informações da agência Reuters.
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