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O líder do governo na Câmara dos Deputados, professor Luizinho (PT-SP), afirmou que estão sendo feitos os ajustes finais para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela da Previdência seja votada na quarta, dia 12, em plenário. O líder reuniu nesta terça, dia 11, a imprensa em um café da manhã para falar sobre as articulações que estão sendo feitas para a votação dos projetos de interesse do governo.
De acordo com o líder, a idéia é estabelecer um texto consensual que seja votado sem mudanças nas duas Casas para que seja promulgado imediatamente. Ele informou que o relator da matéria, deputado José Pimentel (PT-CE), deve ser reunir ainda hoje com líderes do Senado para acordar as bases do relatório que será lido amanhã em plenário.
Os pontos básicos do acordo já estão fechados. Segundo Luizinho, os salários dos deputados estaduais não poderão ser superiores a 75% dos deputados federais e os vencimentos dos governadores, nas capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes, serão fixados em no mínimo 50% e no máximo 75% dos salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar reiterou que um reajuste maior para o salário mínimo está além das possibilidades do governo. Ele lembrou que o poder de compra do mínimo é o maior dos últimos 10 anos com a redução da inflação e do valor da cesta básica. Segundo o professor Luizinho, a proposta de reajuste do mínimo para R$ 260 é tudo o que o governo pode oferecer neste momento.
Sobre as duas medidas provisórias e os projetos de lei que estão impedindo a votação de outras matérias na Câmara, o líder informou que existe acordo para votar hoje essas matérias, a fim de que a pauta seja liberada para votação da PEC paralela.
As informações são da Agência Brasil.
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