| 07/05/2001 09h29min
O ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes (foto), afirmou nesta segunda-feira em entrevista à Rádio Gaúcha que as vacinas para imunização do rebanho gaúcho estarão disponíveis nesta manhã. O ministro destacou que disse ao prefeito de Santana do Livramento – onde surgiu um possível foco da doença nesse fim de semana –, Guilherme Bassedas da Costa, que não haverá rifle sanitário. Pratini de Moraes responsabilizou também o abandono da vigilância sanitária no Rio Grande do Sul pela entrada da aftosa no Estado. Segundo ele, uma auditoria já havia apontado desvios de recursos e falta de pessoal no setor. Em virtude da falta de uma vigilância adequada, o ministro afirmou que o governo federal teve que colocar tropas na fronteira. Pratini disse que Santa Catarina, por ter uma defesa sanitária mais eficiente que o Rio Grande do Sul, decidiu impor barreira para proteger o seu rebanho. Nesse domingo, o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, culpou Pratini de Moraes pelo foco de aftosa. Segundo ele, se o ministro não tivesse sido intransigente, deixando de concordar com a proposta do Estado de vacinar, a aftosa não teria chegado ao Rio Grande do Sul. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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