O fundador e coordenador do Fórum Econômico Mundial (FEM), Klaus Schwab, 65 anos, disse nesta terça, dia 20, que o evento ainda tem força e carrega menos preconceito do que o Fórum Social Mundial, realizado esta semana em Mumbai, na Índia. Na sua opinião, o FEM tem mais diversidade. Para ele,  o encontro de Mumbai representa somente uma ideologia específica. O FEM começa a partir desta quarta, em Davos, na Suíça,

– O que realmente importa é a presença de pontos de vista diversos. Os números não são tão importantes. É essencial discutir sem um só ponto de vista. Acho que Davos é mais diverso do que Mumbai, porque em Mumbai só existe um ponto de visto ideológico – disse Schwab, se referindo ao total dos participantes de cada encontro (2 mil em Davos e são esperados 2 mil e 70 mil em Mumbai).

Schwab fez seus comentários na véspera do início do fórum, já alojado na pequena cidade localizada nas montanhas da Suíça que se prepara para receber 2,1 mil líderes nas áreas de negócios, política e educação para cinco dias de debates sobre os problemas do mundo. Em recentes anos, o FEM tem sido o palco de batalhas simbólicas entre aqueles a favor e contra a globalização. Este ano, as autoridades suíças esperam uma situação mais calma, com menos protestos violentos nas ruas.

Entre os participantes de destaque este ano estão Paul Bremer, chefe da Autoridade Interino da Coalizão no Iraque, o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, e o ministro da Justiça dos Estado Unidos, John Ashcroft. Schwab acredita que o tema do FEM este ano, "Parcerias para Segurança e Prosperidade", vai estimular um debate profundo entre os participantes. As informações são da Agência Brasil.