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O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), anunciou nesta terça, dia 2, que a Casa poderá votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela da reforma da Previdência no próximo dia 10, depedendo apenas de negociação com o governo. O parlamentar gaúcho afirmou que se o governo concordar com as mudanças que os senadores pretendem fazer no texto, a proposta será votada sem problemas. Os partidos de oposição e os líderes governistas concordaram em reduzir prazos para possibilitar a votação na próxima semana.
De acordo com Paulo Paim, as mudanças no texto se referem a quatro pontos: paridade para os atuais servidores, regras de transição, taxação de inativos e subteto para as aposentadorias nos Estados.
Paim se reuniu com o líder do governo, Aloísio Mercadante, e com os líderes dos partidos de oposição. O acordo com o governo pode ser fechado ainda nesta terça. Nesta tarde, ele ainda terá uma reunião com o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, e dirigentes de 15 entidades representando diversos segmentos dos servidores públicos.
O texto da PEC paralela deverá ser votado na quarta, dia 3, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Paim adiantou que a PEC 67 – proposta original da reforma – só será votada em segundo turno no Senado após a votação da paralela. As informações são da Agência Brasil.
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