| 01/02/2003 17h06min
Duas equipes vão investigar a explosão do ônibus espacial Columbia, ocorrida neste sábado, dia 1º de fevereiro, na região central do Texas, 16 minutos antes da previsão de pouso no Centro Espacial Kennedy.
Em uma entrevista coletiva pouco esclarecedora sobre as causas da tragédia, o administrador-chefe da agência, Sean O'Keefe, informou que além da equipe interna, um outra equipe independente, formada por agências nacionais, vai investigar o acidente, que matou os setes tripulantes – seis americanos e um israelense – que estavam a bordo.
Sean O'Keefe disse que não há indicação de que a causa tenha vindo da terra. Ele afirmou que logo após a agência espacial ter perdido o contato com o ônibus, o presidente George W. Bush e o chefe do departamento de Segurança Interna, Tom Ridge, foram informados sobre o ocorrido. Após saber da explosão, o presidente Bush ligou para os parentes dos tripulantes para expressar condolências.
Também disse que hoje "é um dia trágico para a família da Nasa, para a nação e para as famílias dos atronautas que viajaram na STS 107". O diretor-geral da Nasa informou que as famíliares das vítimas fizeram um apelo para que fosse feito todo o possível para descobrir o que causou a tragédia.
– A Nasa fez todo o possível para fazer desse vôo o mais perfeito possível. Minha promessa é que a investigação vai encontrar uma causa, vai consertá-la e vai continuar – disse ele sem esconder a emoção.
O administrador-assistente da Nasa, Bill Readdy, confirmou que todos os sete astronautas que estavam a bordo do ônibus morreram só depois que a nave se despedaçou.
– Não parece houve qualquer sobrevivente – disse ele.
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