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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, voltou para casa neste sábado, 1º de fevereiro, depois de seu "conselho de guerra" com o presidente norte-americano, George W. Bush, e expressou otimismo em relação à aprovação de uma segunda resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que autorize, em potencial, a guerra contra o Iraque.
– Acredito que haverá uma segunda resolução – disse Blair durante viagem de Washington a Londres.
Ele utilizou sua visita aos EUA para reforçar a idéia de que se deve agir lado a lado com a ONU em relação ao Iraque. Mas Bush pareceu menos entusiasmado em relação à segunda resolução durante a entrevista coletiva conjunta, dizendo que isso não deve ser usado como tática de adiamento.
O líder britânico – que é o aliado mais próximo dos EUA desde os ataques aéreos de 11 de setembro de 2001 – disse que não há divergências diplomáticas entre os dois países. Também revelou que ele e Bush haviam discutido a possível redação da nova resolução da ONU.
Fontes diplomáticas reconhecem que a Grã-Bretanha está se empenhando muito mais do que os EUA para conseguir o novo documento.
O que mais preocupa Blair é a diferença de opinião com outros países da Europa, especialmente a França e a Alemanha, que já expressaram graves reservas em relação à ação militar no Iraque e pedem mais tempo. Na semana que vem, Blair irá à França encontrar-se com o presidente Jacques Chirac.
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